F1 FITTIPALDI SKOL F7 1980
EMERSON FITTIPALDI / KEKE ROSBERG
GP BÉLGICA / ZOLDER. 04 MAIO 1980
Encerrada a parceria com a Copersucar, que foi patrocinadora exclusiva da equipe entre 1975 e 1979, a Fittipaldi teve que buscar outros caminhos para sobreviver e se preparar para a temporada de 1980 do Mundial de Fórmula 1.
Emerson e Wilsinho não se deixaram abater após o prejuízo imenso com o fracasso do projeto do F6 depois transformado em F6A. E naquele mesmo ano de 1979, iniciaram negociações para absorção de uma equipe da categoria. E seria uma temporada realmente diferente, porque a Rede Globo, dona dos direitos de transmissão da categoria no Brasil, abriu mão dos direitos por não acreditar que o Brasil não teria um campeão num futuro próximo – as corridas passariam a ser exibidas pela Bandeirantes, com a dupla Galvão Bueno / Giu Ferreira.
Após seu fulgurante início em 1977, com a quarta colocação no Mundial de Construtores e uma temporada de desempenho inferior em 1978, a equipe do milionário austro-canadense Walter Wolf trouxe James Hunt em nítido declínio após o rompimento do vínculo do campeão de 1976 com a McLaren. Hunt abandonou a equipe e a Fórmula 1 no meio do campeonato e não restou à Wolf outra alternativa que não fosse terminar o ano com o finlandês Keke Rosberg, piloto de reconhecido talento, mas ainda pouco experiente na categoria.
A Wolf conseguira – acreditem – ser pior que a Copersucar Fittipaldi naquele ano. Não marcou um único ponto, embora em seu staff houvesse profissionais do mais alto gabarito. Peter Warr era o chefe de equipe e Harvey Postlethwaite, um designer dos mais criativos da categoria. Ele fora o pai do Hesketh 308 e deu à Wolf o privilégio de vencer na estreia do carro com Jody Scheckter, no GP da Argentina de 1977.
Apesar disso, os irmãos Fittipaldi fizeram a oferta de compra e, por um valor calculado em US$ 500 mil, adquiriram as instalações da Walter Wolf Racing em Slough, próximas a Reading, na Inglaterra. Era o passo definitivo para a internacionalização da única equipe sul-americana da F-1. E não só a equipe foi adquirida: mecânicos, técnicos, Postlethwaite e Warr também. A Fittipaldi passaria a ter 70 pessoas trabalhando a tempo inteiro na preparação dos carros para o campeonato de 1980 .
A equipe também tinha novo patrocinador – a cervejaria de origem holandesa Skol, que através de seu braço brasileiro, assinou um contrato de US$ 3,2 milhões de patrocínio, pelo período de um ano. E um novo piloto - Keke Rosberg , o primeiro estrangeiro a assinar contrato com a Fittipaldi para uma temporada completa.
Os preparativos para o campeonato de 1980 começaram com testes realizados no circuito curto de Paul Ricard, na França. O novo carro, batizado de Skol Fittipaldi F7 e concebido dentro do conceito de “wing-car” (carro-asa), guardava semelhanças com o Wolf WR7, dando a entender que era uma evolução do carro da equipe recém-extinta. Obviamente, era um projeto de Harvey Postlethwaite, mas havia ainda o dedo de Ricardo Divila. O resultado desses testes foi animador e a equipe brasileira começou com empolgação o sexto campeonato da trajetória da Fittipaldi na categoria.
Da euforia do segundo pódio do F7 à realidade do GP da Bélgica, em Zolder, a Equipe Fittipaldi viu céu e inferno no intervalo de duas corridas. O carro não era rápido no tortuoso traçado europeu e Keke não foi além do 21º tempo. Emerson tomou tempo até do novato Tiff Needell, que chegava da Fórmula 3 e substituía Regazzoni na Ensign. Enquanto Keke fez uma corrida cheia de valentia para chegar em 7º, bem pertinho dos pontos, uma pane elétrica tirou Emerson da disputa na 16ª volta.
O carro não rendia como a equipe imaginava, apesar dos oito pontos somados, que punham a Fittipaldi em 5º lugar no Mundial de Construtores, ao lado da Arrows. E o jeito era começar um novo projeto: o F8 já estava com seu desenvolvimento a todo vapor na fábrica de Slough.
- Réplica do F1 Fittipaldi F7 , é projeto HandMade Art 1/43 desenvolvida pela VOLAREBRASIL ( www.volarebrasil.net.br )
- Miniatura em Resina PU com pó de alumínio e com partes em metal zamak e pó de alumínio,produzida pela VOLAREBRASIL
- Detalhes em photoetchd e metal zamak, com reprodução do motor e cockpit e layout da época. Pintura automotiva.
- Embalagem de acrílico luxo com foto translúcida.
Não é miniatura Altaya, ou IXO, ou Automodelli, ou Minichamps, ou Spark... Modelo exclusivo e inédito desenvolvido e produzido pela VOLAREBRASIL.
SÉRIE LIMITADA COM POUQUÍSSIMAS MINIATURAS PRODUZIDAS EM HOMENAGEM - TEAM F1 COPERSUCAR / SKOL / FITTIPALDI, com DESTAQUE ESPECIAL PARA O WILSON FITTIPALDI e EMERSON FITTIPALDI.
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Pesquisa texto - A Mil Por Hora / Rodrigo Mattar
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